CAMPANHA DE COMBATE A HIPERTENSÃO



A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sangüíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém freqüentemente acima de 140 por 90 mmHg. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
- fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
- além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, é maior entre mulheres acima de 50 anos, é maior em diabéticos;
Sintomas:
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Prevenção e controle:
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
- praticar atividade física regular;
- aproveitar momentos de lazer;
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
- controlar o diabetes.

IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios..
FONTE: http://bvs.saude.gov.br

"A SAÚDE DA MULHER" - FOI TEMA DE PALESTRA!

“A SAÚDE DA MULHER”

Foi este o tema da palestra realizada no último sábado 26/04 em nossa escola. Este encontro já constava no planejamento das atividades do Programa Escola da Família e veio de encontro com as necessidades por orientações e esclarecimentos de nossas alunas.
Convidamos duas profissionais extremamente habilitadas para dirimir as dúvidas e informar todos os aspectos físicos e psicológicos por que passa a mulher.





Nossa convidada Silvia Regina Maciel Fonseca - Professora de Ginecologia e Obstetrícia da UNIBAN e Diretora de Enfermagem do Hospital e Maternidade Amador Aguiar - conduziu a palestra enfocando a fisiologia da mulher partindo do conhecimento do próprio corpo, menarca, fertilidade, sexualidade, DST,métodos contraceptivos, gravidez na adolescência e a importância de acompanhamento médico preventivo (visita regular ao Ginecologista).



A nossa outra convidada Cherlei Casagrande de Paula Biollo – Psicóloga particular e Psicóloga da Unidade de Nefrologia de Osasco – enfatizou a necessidade de abertura para o diálogo sobre questões de sexualidade no ambiente familiar e escolar, as conseqüências psicológicas da gravidez na adolescências e principalmente na responsabilidade que a maternidade precoce imputa a mulher.

Houve uma ótima aceitação e entendimento por parte de nossas alunas e mães que também participaram da palestra quanto as informações repassadas pelas palestrantes.

Agradecemos a todos que direta ou indiretamente estiveram envolvidos neste evento e em especial a Cherlei Casagrande de Paula Biollo e Silvia Regina Maciel Fonseca.








1º TORNEIO DE VIDEOGAME

Realizamos no último domingo o 1º TORNEIO DE VIDEOGAME de nossa escola. Apesar de toda divulgação que fizemos tanto internamente quanto para outras escolas de Osasco, apenas 8 pessoas prestigiaram este nosso evento. Os destaques foram nossos novos amigos Viniciús (que particpou com muita alegria) e o Lucas que nos deu a maior força na organização.


O vencedor do Torneio foi o Jhonatan,


em segundo lugar ficou o Lucas e



em terceiro o Ivanildo.

Pretendemos realizar em Julho o 2º Torneio e VIDEOGAME.
Agradecemos a todos que estiveram presentes.


MAIS SOBRE VIDEOGAME

CRIANÇA QUE JOGA VIDEOGAME TEM INTELIGENCIA SUPERIOR
Geral (31/05/06)
Identificadas e motivadas pelos desafios dos jogos, crianças e adolescentes acabam desenvolvendo o pensamento lógico.

É preciso mudar a antiga idéia que se tem de educação para entender o que diz o mexicano Guillermo Orozco, mestre e doutor em Educação pela Universidade Harvard. Para ele, crianças e adolescentes que jogam muito videogame e não saem da internet têm inteligência superior. Os jogos, diz, fazem com que eles aprendam a utilizar métodos científicos. É preciso descobrir as regras, trabalhar com hipóteses e achar soluções. “O jogo é estimulante e gratificante porque o desafio é permanente”, diz.Orozco, que é professor da Universidade de Guadalajara, afirma que o problema é que a maioria das pessoas ainda acredita que “educativo é apenas aquilo que se ensina”. “É preciso abandonar a ênfase no ensinamento e colocá-la na aprendizagem. Na internet, para buscar as coisas e clicar aqui ou ali tem de se tomar decisões. A criança aprende a pensar logicamente.

”O educador apresentará suas idéias no Brasil, no fim do mês, no 3º Congresso Ibero-Americano EducaRede: Educação, Internet e Oportunidades, promovido pela Fundação Telefônica. Ele, no entanto, acha que qualquer tecnologia - inclusive a televisão - deve ser afastada de bebês de até 2 anos. “Eles precisam viver uma etapa sem representações tecnológicas do mundo, têm de ver a vida com seus próprios olhos.” Veja a seguir os principais trechos da entrevista concedida ao Estado.

Como a tecnologia pode ajudar na educação?
A tecnologia, os jogos, a internet podem ajudar de várias maneiras. Desenvolvem diferentes habilidades cognitivas, como dedução e indução, antecipação de cenários ou tomada de decisões. O jogo é um treinamento em método científico porque muitos videogames não têm todas as regras, é preciso descobri-las e, para isso, é necessário ter um hipótese e ver se ela é correta. Se não for, tem de fazer de novo até achar a regra para conseguir continuar jogando. Isso é exatamente o método hipotético dedutivo. Mas os jogadores fazem isso de maneira inconsciente, estão apenas buscando uma saída para passar à próxima fase. Aí que deve entrar a intervenção pedagógica, para permitir que o jogador possa aplicar o desenvolvimento dessas habilidades em outras situações.

Mas como o educador pode fazer isso?
Para entender essa situação é necessário antes pensar a relação das novas tecnologias com a educação de uma maneira distinta. Os educadores quando ouvem a palavra videogame pensam em tempo livre, em desperdício, em influência negativa da violência e em vício. Isso porque eles crêem que educativo é apenas aquilo que se ensina e para isso é preciso se esforçar e não se divertir. Precisamos mudar de paradigma sobre o educativo e sobre a ênfase. Abandonar a ênfase no ensinamento para colocá-la na aprendizagem.

Há limite para uso das tecnologias?
Os pais acham que os filhos ficam três ou quatro horas jogando videogame porque estão viciados. Mas o que acontece é que o jogo é muito estimulante e gratificante porque o desafio é permanente. Claro que qualquer excesso é negativo, que não podemos apenas ficar jogando videogame, mas nem sempre é um vício. Há uma grande motivação e identificação com o desafio.

E como lidar com o conteúdo muitas vezes violento dos jogos?
Há pesquisas que mostram que o menos importante de um videogame é o conteúdo, ele é apenas um pretexto para a ação. A narrativa não importa muito. Por outro lado, há sim jogos violentos. Mas há também os que se desenvolvem em cenários democráticos. Já a violência na TV é diferente porque nela o que importa é o conteúdo, o narrativo.

Há pesquisas que provam o valor educativo do videogame ou da internet?
Eu estou no meio de uma pesquisa com crianças e adolescentes em Guadalajara sobre videogames. Mas já há pesquisadores dos Estados Unidos e da Europa que dizem que o videogame permite desenvolver uma inteligência de nível mais alto. Acredito nisso também. Outras pesquisas mostraram que quem joga videogame se sai melhor em algumas disciplinas na escola, por exemplo, desenho e matemática. Os que usam muito a internet e o computador têm melhor desempenho geral na escola porque desenvolvem o hábito de pensar logicamente, de associar idéias. Para buscar as coisas e clicar aqui ou ali, tem de se tomar decisões. Se clico aqui, aonde vai me levar e, se ali não encontrei o que buscava, de que maneira posso achar o que preciso?

Mas existe idade mínima para começar a mexer em computador?
É preciso lembrar, antes de tudo, às vezes as novas tecnologias não estão dirigidas por objetivos educativos e sim pelo mercado. O que se busca são consumidores. Por isso é preciso ter cuidado. O mercado está se conectando cada vez mais com crianças muito pequenas. No Estados Unidos, inventaram telefones celulares para bebês que têm poucos botões, um diz papai, outro mamãe. E até para cachorros; o animal treinado liga para o dono quando tem fome. Eu não acredito que nenhuma tecnologia deve ser usada com bebês ou crianças muito pequenas, nem mesmo a TV. Eles precisam viver uma etapa da vida sem representações tecnológicas do mundo, têm de ver a vida com seus próprios olhos, porque no resto dela vão estar mediados por alguma tecnologia, por alguma representação visual.

O senhor defende que o videogame seja usado na sala de aula?
Pode, mas não necessariamente. Se o orientador já viu e experimentou o mesmo jogo, ele pode conversar com os estudantes sem ter o videogame na escola. As crianças sabem muito bem quais são as estratégias. É o mesmo princípio para a TV, o professor pode problematizar a novela do dia anterior sem ter o aparelho na sala.

E qual o papel dos pais?
Os pais têm de ver o videogame, saber o que é e perceber como o seu filho se relaciona com ele. E também cuidar e supervisionar o tempo que a criança passa fazendo isso. É preciso diversificar a atividade das crianças, não se pode ficar quatro ou cinco horas em um videogame independentemente de não ser algo negativo.

O site de relacionamentos Orkut também tem algum caráter educativo? Conheço pouco o site aqui no México, mas vejo algo mais positivo que negativo. É a mesma idéia dos blogs, que permitem uma socialização da intimidade e até ajuda de maneira terapêutica. Mas temos de advertir as crianças sobre os perigos, de que não se deve dar informações muito pessoais para qualquer um. No entanto, um professor pode abrir um blog com um tema e pedir aos alunos para opinar nele, assim se aproveita a tecnologia. Se isso emociona tanto os jovens não se pode perder a oportunidade de usá-lo na educação.

Por Renata Cafardo, do Estadão.com.br


SITES SOBRE A HISTÓRIA DO VIDEOGAME

http://discoverybrasil.com/videogame/

http://jogos.uol.com.br/reportagem/historia/

http://playstation.com.br/jogos/review/864_a_historia_do_videogame.htm

BULLYING - ISTO ESTÁ ACONTECENDO EM NOSSA ESCOLA

DIGA NÃO AO BULLYING – PAZ NA ESCOLA

O que é Bullying?

O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima
- Colocar apelidos- Ofender- Zoar - Gozar - Encarnar - Sacanear - Humilhar - Fazer sofrer - Discriminar- Excluir- Isolar - Ignorar - Intimidar - Perseguir - Assediar - Aterrorizar - Amedrontar - Tiranizar - Dominar - Agredir - Bater- Chutar- Empurrar- Ferir- Roubar - Quebrar pertences são atitudes próprias dos autores de Bullying.

De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?

Seja qual for a atuação de cada aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:
- alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;
- alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING;
- autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;
- testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.
- Os autores são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.
- Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.
- As testemunhas são, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.

QUER SABER MAIS SOBRE BULLYING?
ACESSE www.bullying.com.br

Fonte de consulta: site www.bullying.com.br

AGITA FAMÍLIA




Você Sabe o que é o "AGITA FAMÌLIA ? "


O Programa Escola da Família propõe a abertura das escolas estaduais aos finais de semana, criando oportunidades de ampliação dos horizontes e perspectivas dos jovens adolescentes paulistas, criando oportunidades para o encontro de pais e filhos e para a participação ativa da comunidade, com atividades a serem realizadas em ambiente acolhedor e saudável, cultivando a paz e fortalecendo o sentimento de pertencimento.

O Agita Família têm como proposta desenvolver ações educativas preventivas, por meio de atividades físicas, esclarecendo sobre os males do sedentarismo e as vantagens da mudança para um estilo de vida saudável.

É uma iniciativa do Programa Escola da Família, realizada desde abril de 2004, em ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Educação e a Secretaria de Estado da Saúde, representada pelo CELAFISCS (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), somando esforços junto aos responsáveis pelo Programa Escola da Família.

O Programa Agita Família vem potencializar os eixos norteadores saúde e esporte, em todas as unidades escolares pertencentes ao Programa Escola da Família, no que se refere a prevenção, abrangendo questões relativas à promoção de saúde e de qualidade de vida, também podemos destacar o aspecto positivo do hábito de realizar exercícios físicos diariamente.


Realizamos neste último final de semana o "Agita Família" em nossa escola.De maneira descontraída e em um clima de muita harmonia entre os participantes foram realizadas as seguintes atividades:

Torneio de Tênis de Mesa,



Torneio de Voleibol de Trios,

Amistoso de futsal com os alunos do Professor Gilberto e



Painel Educativo sobre a importância das Atividades Físicas para a Saúde.






Campanha de Combate a Dengue

Estamos colaborando com a Campanha de Combate a Dengue,entregando panfletos informativos e apresentando filmes institucionais para a comunidade.
Para vencermos esta doença não basta cada um fazer apenas a sua parte.
Leia sobre o assunto, busque dentro de sua casa possiveis criadouros do mosquito da Dengue, converse com os seus familiares e amigos do perigo que estamos correndo.
Informação e Ação!

TODOS CONTRA A DENGUE


Perguntas mais frequentes

1) O QUE É DENGUE?
A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2) QUANTO TEMPO DEPOIS DE SER PICADO APARECE A DOENÇA?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

3) QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DENGUE?
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.

4) O QUE DEVO FAZER SE APARECER ALGUNS DESSES SINTOMAS?
Buscar o serviço de saúde mais próximo.

5) COMO É FEITO O TRATAMENTO DA DENGUE?
Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássico. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.
Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. A SVS alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

6) A PESSOA QUE PEGAR DENGUE PODE MORRER?
A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo a pessoa não corre risco de morte.

7) QUAIS OS CUIDADOS PARA NÃO SE PEGAR DENGUE?
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

8) O QUE DEVO FAZER PARA EVITAR O MOSQUITO DA DENGUE?
Para evitar o mosquito da dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. A SVS preparou uma lista das medidas que as pessoas podem adotar para evitar que o Aedes se reproduza em sua casa.

9) DEPOIS DE TERMOS DENGUE, PODEMOS PEGAR NOVAMENTE?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

10) POSSO PEGAR DENGUE DE UMA PESSOA DOENTE?
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

11) QUANTOS TIPOS DE VÍRUS DA DENGUE EXISTEM?
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.

12) EXISTE VACINA CONTRA A DENGUE?
Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.

13) POR QUE ESSA DOENÇA OCORRE NO BRASIL?
É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.

14) O BRASIL ESTÁ COM UMA EPIDEMIA DE DENGUE?
Não. No primeiro semestre do ano de 2004 não foram observados surtos ou epidemias no país. Durante esse período observamos uma redução de cerca de 80% nos casos notificados de dengue.

15) O INSETICIDA APLICADO PARA MATAR O MOSQUITO DE DENGUE FUNCIONA MESMO?
E a nebulização (fumacê)?Sim, os produtos funcionam. Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios pela SVS têm eficácia comprovada, sendo preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.
Os larvicidas servem para matar as larvas do Aedes. São aqueles produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate a dengue coloca nos ralos, caixas d água, ou seja, naqueles lugares onde há água parada que não pode ser eliminada.
Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o Aedes tem hábitos diurnos. O fumacê não é aplicado indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da doença em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um recurso extremo, porque é utilizada num momento de alta transmissão, quando as ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.
Algumas vezes, os mosquitos e larvas desenvolvem resistência aos produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por outro

Fonte:www.portal.saude.gov.br